Parte de Messejana, Maraponga e a Vila Manoel Sátiro, próxima às estações de metrô, são pontos apontados
A
Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) atualizou a
Carta Acústica de Fortaleza. Os novos estudos do monitoramento dos
indicadores sonoros da Cidade foram apresentados, ontem, no auditório do
órgão, por Francisco Aurélio Chaves Brito, responsável pela elaboração
do estudo.
A
nova análise, apresentada ontem na Secretaria Municipal de Urbanismo e
Meio Ambiente (Seuma), traz um acompanhamento dos ruídos ambientais no
entorno do Aeroporto, local apontado como área com altos índices de
ruído
A nova análise traz um acompanhamento dos ruídos
ambientais no entorno do Aeroporto Internacional Pinto Martins - local
apontado como área com altos índices de ruído - buscando caracterizar o
cenário acústico e avaliar a contribuição dos diversos tipos de fontes
sonoras. Segundo Francisco Aurélio, o documento permite que a Prefeitura
de Fortaleza avalie o impacto e os riscos que estes ruídos representam,
além de estabelecer objetivos para o controle de ruído.
Tanto o
centro de Messejana quanto o terminal do bairro, assim como a Maraponga e
a Vila Manoel Sátiro, próximo às estações de metrô, foram pontos
apresentados no estudo como regiões barulhentas e com maior índice de
ruídos na Capital.
ConsequênciasO
coordenador também lembrou o respeito ao equilíbrio da saúde da
população, considerando as observações da Organização Mundial da Saúde
(OMS), a qual indica algumas consequências advindas da exposição a
ruídos como hipertensão e problemas cardiovasculares. "A Carta é uma
ferramenta que auxiliará nas estratégias traçadas para a atuação do
poder público no controle destas situações", explica Aurélio.
Ainda
em fase de validação, a Carta Acústica já conta com mapas que
representam mais de 40% da Cidade. A ideia é que a partir do documento
seja possível identificar por meio de seus mapas e cores os pontos onde
os ruídos são mais ou menos constantes e quais os tipos de fontes desses
barulhos, como os aéreos, os de trânsito e os de equipamentos de som.
Em
setembro de 2012, um documento apresentado no I Congresso Nacional
Multidisciplinar de Ruído Ambiental Urbano e Ruído Aérea apontou as
proximidades do Aeroporto Internacional Pinto Martins, o Centro Dragão
do Mar, assim como a Avenida Godofredo Maciel, na Maraponga, como áreas
de altos índices de ruídos.
FIQUE POR DENTROLei Municipal estabelece os limites de sons
O
artigo 2º da Lei Municipal 8.097/97 define o nível de pressão sonora
máximo de 55 decibéis (dBA), de 7h às 18h, e 50 dBA entre 18h e 7h, para
ruídos oriundos de máquinas e motores.
Além disso, para o
horário de 6h às 22h, o artigo 3º determina o nível de pressão sonora
máximo de 70dBA e 60 dBA, no horário de 22h às 6h, para aferições no
logradouro de sons oriundos de equipamentos com amplificação e eventos
com grupos musicais.
O horário máximo para realização de eventos em áreas públicas é as 2h, de acordo com a legislação.
Mais informações
A população pode acessar as informações por meio do site http://cartaacusticadefortaleza.com/
WILTON RODRIGUESREDAÇÃO WEB
Originalmente publicado em:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1324642
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